Povos sem território reconhecido vivem à margem e redesenham o mapa com as próprias mãos.
Sem CEP, sem direitos: barreiras digitais e físicas. Ao negarem sua presença, respondem com cartografia própria, escolas de chão batido e assembleias.
Regiões apagadas no mapa oficial; murais definem fronteiras de cuidado.
4 páginas (11 quadros) — pedido, negação, fundação.
| # | Tipo | Descrição |
|---|---|---|
| Página 1 — Pedido | ||
| 1 | Panorâmico | Fila na portaria do condomínio; documentos devolvidos. |
| 2 | Plano médio | Mapa oficial sem seus nomes. |
| 3 | Close | Carimbo: ‘não reconhecido’. |
| Página 2 — Negação | ||
| 4 | Retrato | Portões fechados; câmeras ignoram. |
| 5 | Vertical | Documento com linhas apagadas. |
| 6 | Plano conjunto | Debate na rua sobre “existir” legalmente. |
| Página 3 — Porta | ||
| 7 | Montagem | Pintam portas em muros; escrevem nomes. |
| 8 | Externo (muro) | Grafite: “A ausência é uma mentira cartográfica”. |
| Página 4 — Fundação | ||
| 9 | Close | Chave simbólica em mão coletiva. |
| 10 | Plano inferior | Assembleia sob lona; crianças estudam. |
| 11 | Cartela | Teaser: “Colonialismo Gourmet: A França ainda come com garfo de marfim”. |
| What | Vida sem reconhecimento legal. |
|---|---|
| Why | Expor violência cartográfica e resistência. |
| Who | Povos sem-Estado e aliados. |
| Where | Margens do bairro; muros. |
| When | Agora e sempre negado. |
| How | Cartografias próprias; autogestão. |
| How Much | 11 quadros; 6 locações. |
“Reconhecer é devolver o que foi tomado: território, nome e voz.”
Lore: colonização muda de forma; cartografias insurgentes reabrem caminhos.